quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Lelion

Hey oh! Salve galera! O bardo se apresenta humildemente, com versos bonitinhos, para contar uma história. Foi escrita para uma ocasião especial, nada mais nada menos que o casamento deste que vos fala! Modéstia à parte, como ficou bem legal, resolvi eternizá-la aqui na torre e compartilhar um pouco desse momento especial com vocês, amados frequentadores!

Lelion

Noite de 21 de setembro, uma ida ao cinema, 
um passeio, uma conversa em frente ao portão.
As horas passavam voando, a noite chegava ao fim, 
mas o assunto não.

E assim, nossas vidas se cruzaram de repente
 e se ligaram intensamente.
Algo tão forte que só definir como amor não parecia suficiente, 
era preciso criar algo diferente.

Então criamos: Lelion!

Grudados como chiclete no cabelo, 
pão torrado com manteiga, arroz com feijão.
Construímos nossa vida, cheia de momentos felizes 
(e as vezes briga e discussão).

Superando obstáculos, conflitos 
e alguns boletos do cartão.
Seguimos sempre em frente, na fé em Oxalá 
e na alegria de São Cosme e Damião.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Dois Mil e Dezesseis


O tempo vai, a vida passa
Toda indiferença se disfarça

Tamanho céu reluz, imensidão
Na voz de quem já tem a solução

Nessa incongruência difamada
De mais uma desculpa deslavada

O blog as moscas tem andado
Já não estão acostumados?

Súplica sincera, porém, de alma
Esse bardo implora, tenham calma

Em versinhos curtos e simpáticos
Avisar de um jeito meio enfático

Hiatos da mente, subjetivismo
Sopram brisa, leve romantismo

Acende na alma a luz da criação
Um novo post para nossa diversão!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Where is the Love?

O amor. Ah, o amor! Esse sentimento sublime e intenso, complicado e tão natural, subjetivo mas ainda sim tão racionalizado. Afinal, o que torna o ser humano uma espécie tão única e capaz de tantas proezas e realizações, se não for a sua capacidade de amar?

Já diziam os Beatles em uma de suas músicas mais cantadas nos quatro cantos do mundo: "All you need is love" que significa "Tudo que você precisa é amor!"

O amor constrói, cria, gera, soma, une, harmoniza, expande, e como expande, doar amor gera mais amor, em uma corrente capaz de mover montanhas!

Mas o mundo é dual e se de um lado a existência do amor traz inúmeros benefícios, sua falta cria efeitos de igual potência em polaridade oposta. E através desse simples entendimento, podemos analisar o atual estado em que o ser humano se encontra. Falta amor.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Crônicas do Cavaleiro Errante - O Contador de Histórias

Nas longas viagens - daquelas em que se perde as contas das vezes em que o sol se pôs ou a quantidade de fogueiras que já se acendeu - nem sempre o caminho mais rápido é o mais viável. Todo viajante que se preza necessita conhecer um certo número de "locais comuns" e de preferência amigáveis, de modo a tornar a travessia mais segura.

Um desses locais-comuns-amigáveis era a taverna Raposa de Ouro, no vilarejo de Sigtorn da província de Bel-Sür. Hoje o que se vê lá são ruínas, mas no tempo de seu funcionamento era uma taverna respeitável. O vinho e a música não eram dos melhores, mas sempre tinham o calor de uma lareira e um pedaço de faisão a oferecer aos que lá procuravam abrigo. Dona de uma certa fama, em grande parte pela presença de um ilustre hóspede que lá se instalou por tempo indeterminado, Berin Muitas-Vidas, um senhor de poucas palavras e muitas histórias, o que a princípio pode parecer confuso e contraditório.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Crônicas do Cavaleiro Errante: Baús e Círculos de Pedra

A noite exibia-se com esplendor, envolta em seu brilhante manto de estrelas. Ao longe, um vasto campo, infinito até onde era possível alcançar a olhos nus, ganhava vida ao som ritmado dos insetos e ao fúnebre choro das corujas.

Zaat não era do tipo que se importava em viajar sozinho. Para ele, a companhia que Dayna, sua égua, rajada como tempestades de neve, era mais do que suficiente para suportar as semanas que viriam até alcançar seu destino, a cidade estado de Celestia.

Entretanto aquela não seria uma noite como as que sucederam sua saída da pequena estalagem do velho Rudric. Diferente das outras, esta não apresentava a calmaria e o convite para o descanso ao redor do fogo, pelo contrário, seus ventos sussurrantes o levavam a controlar sua própria respiração e concentrar-se nos mais ínfimos sons que porventura não pertencessem aquele local.

Inconscientemente, foi aproximando a mão direita da bainha de sua espada, que repousava em sua cintura ao mesmo tempo em que, segurando com mais firmeza as rédeas de Dayna, começou a diminuir a velocidade ao aproximar-se de um antigo círculo de pedras, que surgiu a alguns metros da pequena estrada de terra.

Na mesma hora, centenas de histórias sobre os mistérios envolvendo aquelas construções lhe vieram a mente, a maioria envolvendo poderosos feiticeiros e rituais de magia, sacrifícios de sangue e portais mágicos. De repente um som, ou algo que poderia ser chamado de som ecoou pela vasta planície, uma espécie de grito agudo misturado com um trincar de vidro, injetaram uma dose de adrenalina no cavaleiro que instintivamente saltou de sua montaria e começou a aproximar-se lentamente das antigas pedras.

A pouca luz não facilitava a compreensão fiel do cenário que se apresentava, e Zaat sabia que não podia simplesmente avançar na escuridão. Resolveu esgueirar-se por entre as colunas de pedra a espera de mais algum barulho e foi recompensado, passos ecoaram, como que aproximando-se do centro do círculo. O desembainhar de uma lâmina também se fez presente, trazendo consigo o som de uma respiração ofegante.

Mais um grito, dessa vez de um homem, pelo som dos passos estava correndo, em ataque a algo ou alguém. O que se seguiu foi um som oco como se algo tivesse acertado uma árvore, seguido de um ranger como fazem velhas portas de madeira, terminando com um terrível som de carne sendo rasgada e triturada.

Aquilo estava ficando perigoso demais, e Zaat já pensava em voltar para sua montaria e cavalgar 
para longe o mais rápido possível, quando um brilho nunca antes visto surgiu, paralisando qualquer plano de fuga coordenado em seus pensamentos.

No centro do círculo, um baú lindamente ornamentado em pedrarias e detalhes em ouro emitia uma luz azul fantasmagórica, instigando qualquer observador mais curioso a aproximar-se e apreciar tamanha beleza.

Zaat sentiu o impulso de avançar, mas algo chamou sua atenção. A luz que surgia do baú também iluminava tudo ao seu redor, apresentando um palco de carnificina destoando profundamente daquela imagem de glória. Corpos dilacerados e poças de sangue rodeavam a caixa como que castigados por sua audácia em aproximar-se de tamanho tesouro.

De súbito, como que despertando de um transe, o observador recuou embainhou sua espada e procurou por sua garrafa de Rosa de Aço, presente do velho Rudric para esquentar o corpo nos dias frios. Abriu e mergulhou um pedaço de pano que rasgou de sua túnica. Após, aproximou o objeto dos lábios e sussurrou de um modo quase inaudível uma língua estranha. Ao afastar a garrafa, algo começou a faiscar e em segundos uma chama queimava a parte do tecido fora da garrafa. Calculou a distância e arremessou.

Ao acertar seu alvo, uma pequena explosão envolveu o baú em chamas negras e um grotesco som inumano subiu junto com a fumaça. Em poucos segundos a caixa foi devorada pelo fogo que, como um animal abatendo sua presa, deixou para trás apenas sua carcaça, hastes de metal negro retorcido.

Ainda abaixado atrás da coluna de pedra, Zaat observou até a chama extinguir-se e, em meio a escuridão, retornou a estrada em um silêncio sepulcral.

Aguardando no mesmo local em que a havia deixado estava Dayna, que, como se suspirasse de alívio relinchou ao ver a silhueta de Zaat surgir da escuridão. Ainda em silêncio o homem, aproximou-se e agilmente subiu na sela para continuar seu caminho.

- Foi por muito pouco Dayna, muito pouco... 

Ao afastar-se, o cavaleiro afundou-se em seus pensamentos. As lendas sobre Baús Malditos, contadas na infância nunca pareceram tão assustadoras. É uma pena não ter mais uma garrafa de Rosa de Aço para afugentar as imagens da atrocidade vista nos círculos de pedra.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Mídia Pirata

Estamos de volta com mais um post de utilidade pública da nossa modesta Torre!

Internet! Ah, a Internet! Imensidão do conhecimento e das infinitas possibilidades!

A rede mundial de computadores se tornou algo tão importante e essencial em nossas vidas que é praticamente impossível nos imaginarmos sem ela. Somos verdadeiros escravos de seus recursos, afinal é possível fazer quase tudo através da Internet! Você pode conversar com outras pessoas, aprender outros idiomas, pagar contas, fazer faculdade, preparar o jantar e até invocar beuzebu! Tudo está acessível e no momento em que quisermos! São tantas vantagens que é praticamente impossível imaginar nossa vida sem ela.


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Diálogo de Urano

"Eu vejo as coisas mas enxergo muito mais além
saio correndo pelas ruas sem destino porém
só pra provar a liberdade de se estar feliz
e perceber que esse céu é bem maior do que se diz

Eu tenho a fé e a certeza flamejando em minhas mãos
meus passos seguem o ritmo que vem do coração
Os problemas que virão, nesse nosso dia-a-dia
não me abalam pois eu também sou daquela companhia

As regras que você criou pra te fazer infeliz
só quebra aquele que já conseguiu sair da Matrix
eu vou seguindo nessa vida sem fugir do meu plano
não há segredo escondido, é coisa de aquariano

O desafio de viver nesse mundo de meus Deus
no qual a massa é controlada por um bando de plebeus
é manter a mente livre e fazer a diferença
pois o domínio só alcança a cabeça que não pensa

Você está se perguntando se esse som vai ter refrão
uma dica meu amigo, o bom é ir na contramão
mas pra fechar essa estrofe e terminar essa canção
na vida a gente sempre é o problema e a solução."


- Aeee, bora arrebentar nesse 2015 cambada!!