Por incrível que pareça esse post eu tirei de uma redação que eu fiz hoje numa entrevista pra estágio hauhauhauhauha... (sim, eu guardei o rascunho! XD)
De tempos em tempos a humanidade é obrigada a se voltar ao próximo, se mostrar solidária e consciente da importância em "fazer a sua parte" na ajuda ao seu semelhante. Foi assim com o episódio do Tsunami no sul da Ásia e agora com o terremoto que atingiu o Haiti.
Esse sem sombra de dúvidas foi um acontecimento pesado demais, visto que o país já é tão abalado pelos seus problemas internos, se ver obrigado a enfrentar um desastre natural de tamanha magnitude é muito triste. Mas talvez a beleza nessa tragédia seja ver como todas as pessoas se uniram em favor de uma causa justa e humanitária, ajudar o povo haitiano. O único problema é que essa "chama", essa vontade de ajudar só surge quando acontecem esses eventos inesperados.
O fato é, onde está essa solidariedade, onde entra a ajuda quando se trata dos problemas de "longo prazo", esses que estão presentes a nossa volta todo o santo dia, como a fome e a miséria? As pessoas enviam dinheiro para fundos de amparo estrangeiros, mas nem ao menos se lembram de contribuir com uma cesta básica na instituição de caridade localizada no seu próprio bairro. Será que nesse caso a pessoa realmente está querendo ajudar ou apenas "exibindo sua solidariedade"? Eis a pergunta que deve ser feita quando se trata de ajudar o próximo.
Não quero dizer que não devemos ajudar as vítimas de catástrofes, mas sim dar uma outra visão a quem tem um real interesse em intervir nesse tipo de questão, pois ajuda é sempre ajuda, independente de para quem será enviada.
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