quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

FILOSOFAÇÃO: CULTURA E VÍDEO GAME

Dando sequência aos já conhecidos posts de "filosofação", o tema hoje é bem interessante e por que não dizer revoltante do ponto de vista dos usuários dessa tecnologia. Opa! Ficou curioso? Bora filosofar!

Há quase um ano atrás a Ministra da Cultura Marta Suplicy deu um tapa na cara dos gamers desse Brasil ao afirmar que games não são cultura e portanto não seriam incluídos no "Vale Cultura".


Pra quem não sabe o Vale Cultura é um cartão magnético pré-pago, valido em todo o território nacional, no valor de R$ 50,00 mensais e que segundo o site do Ministério da Cultura, vai possibilitar ao trabalhador de carteira assinada ir ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo comprar ou alugar CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. E pra melhorar, o valor será cumulativo e sem validade.

Ai você gamemaníaco de plantão que cresceu jogando Super Mario, Sonic e afins, e que atualmente ainda mantém acesa a chama gamer através da nova geração de consoles se pergunta: ONDE EU ENTRO NESSA HISTÓRIA?

O tempo passou e ao que parece, segundo matéria da INFO, na abertura da Campus Party de 2014, a Ilustríssima Ministra voltou atrás e declarou que games são cultura, mas não comentou se serão inclusos no Vale Cultura (políticos fazendo "politicagem"...tsc).

Honestamente, afirmar que vídeo game não é cultura é no mínimo ignorância!


Os games atualmente estão longe de ser mero entretenimento. Quem não aprendeu história, música, raciocínio rápido, melhorou a coordenação motora, reflexos, perdeu peso, conheceu pessoas ou aprendeu outro idioma através desse "entretenimento"?


Um ótimo exemplo disso é o game Minecraft, jogo lançado em 2009, basicamente feito de blocos, onde o jogador precisa utilizar de todos os recursos disponíveis para sobreviver. O game é adotado como ferramente de ensino em escolas de todo o mundo, inclusive no Brasil. E tem mais, segundo o site O Globo, o game é utilizado ainda para auxiliar no planejamento de áreas urbanas em parceria com a ONU. (woloco meu!)

E esse é apenas um dos inúmeros exemplos que eu poderia colocar aqui! Por isso meus caros, na opinião desse bardo que vos fala, games são sim cultura! E deveriam estar não só em "vales" mas recebendo investimentos (diminuir o imposto seria ótimo também!), pois são também geradores de emprego e renda! Bora jogar!

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